No ar a pouco mais de uma semana, o Conversa com Bial mantém bons índices de audiência. Com média de 7 pontos, o talk-show supera o desempenho das últimas temporadas do Programa do Jô.
A seguir, as médias das últimas temporadas dos talk-shows da Globo:
Programa do Jô (2014) - 5,6 pontos
Programa do Jô (2015) - 5,9 pontos
Programa do Jô (2016) - 6,4 pontos
Conversa com Bial (2017) - 7,1 pontos
Programa do Jô (2015) - 5,9 pontos
Programa do Jô (2016) - 6,4 pontos
Conversa com Bial (2017) - 7,1 pontos
Hoje, cada ponto de audiência em São Paulo equivale a cerca de 70,5 mil domicílios sintonizados.
Audiência à parte, a direção artística da TV Globo está muito satisfeita com a estreia do programa, que é bem aceito pelo mercado publicitário. O Conversa com Bial tem uma fila de anunciantes e valorizou muito a madrugada da emissora, apesar da instabilidade no horário de exibição. Em um dia começa à 0h15 e em outro quase 1h.
A cantora Rita Lee foi uma das primeiras entrevistadas do seu programa.
Rita Lee, “Conversa com Bial” e a gente (in)satisfeita e feliz
A sorte de ser quem se é e estar onde está, além de mudar quando se quer. E pode. Afinal, quando se entende que nada lhe satisfaz ou irá fazê-lo, porque nada adianta, a Arte costuma ser a única saída emocionalmente viável de se extravasar o excesso. Ou a falta em si. A Música escolheu Rita há 50 anos e, após décadas de estrada/dedicação/esmero/serviço, a melhor recompensa, para nós, é ter pulado ao som do seu tal de roquenrou. Mais: ser, enfim, mulher.
A entrevista de Rita Lee ao jornalista Pedro Bial para a segunda edição de “Conversa com Bial”, ida ao ar já na madrugada de 4 de maio, revelou entre dramas exorcizados e gargalhadas de besteiras uma vez — ou várias, vai saber? — realizadas na vida a satisfação de ter sido quem foi, apesar e com o passado de dor — pois fazer rock com ovários e útero para fora irrita muitos boys-lixos machos e fofos — , ter feito tudo o que queria fazer, ou não, e principalmente, ter inspirado outras tantas Ritas, Marinas, Anas Carolinas e Joanas a se libertaram de uma vida vulgar de sombras. E silêncio.
Rita Lee é História, histórias de mulheres outrora tombadas em batalha e vingadas com o triunfo de outras. Histórias escritas a sangue, lágrimas, dor e útero. Histórias de útero. Ancestralidade. Ela é todas, tantas, uma só, nenhuma mulher. Várias histórias. Uma história, a sua. Para quem não é da teoria e só da ação, Rita é mais feminista que imagina. Feminismo é ação, e esta é das mulheres que mais agiu em prol de outras de si/nós e mais gritou nossa dignidade.
Como a fofa, divina, maravilhosa e personagem que é, ainda deixou no ar a possibilidade de um disco de composições inéditas em demo. “O santo só baixa em demo”. Aposentada dos palcos, Rita marcou um golaço na história da música deste país de esgotos, e escrotos, políticos, misóginos (sempre) traidores, e continua marcando. Sim, ela continua fazendo um monte de gente feliz.
Caro Luhys, reportagem perspicaz, que só deveria aludir a nossa perfeita Rainha do Rock ,que com garra conquistou uma vida estável. Em atropelos e rebeldias e ataques que sofreu,e hoje, o coração mal recuperado, se sede as conveniências daqueles que querem adquirir fama. Como muitos, acompanhamos o trabalho da Rita Lee, como Fã , e sentimos os seus próprios sentimentos.Agradecemos a Globo de Televisão pelo empenho e carinho que disponibilizou à nossa¨Majestosa Rainha Rita Lee¨.
ResponderExcluirobrio pelo seu lindo comentário
Excluirobrigaduuuu!!!!!!
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